quinta-feira, 6 de janeiro de 2011





Poema de Natal
Natal 2010


Musica suave como a neve
caindo devagar
no espaço breve
de um sonho prestes a acordar.

Uma flauta chora
nesta noite fria.
O vento canta lá fora
a mesma sinfonia.

E eu aqui fel e vinagre
sem ter consolação,
quando, afinal, o milagre
é ouvir o coração.




          António Arnaut

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